quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Crysis Warhead

O jogo de tiro em primeira pessoa Crysis já havia me impressionado bastante no ano passado, quando ele foi lançado. Minha única ressalva na época foi a necessidade de um computador capaz de fazer cálculos para colocar foguetes em órbita para rodá-lo.

Felizmente, a Electronic Arts e a Crytek sabem disso e durante nossos 20 minutos jogando a novidade Crysis Warhead na Comic-Con 2008 ficamos sabendo que o engine do game (rebatizado CryENGINE 2) foi aperfeiçoado e rodará em micros menos poderosos desta vez. "O game está mais bonito e roda mais fácil agora", me explicou o demonstrador da EA que trabalhava no estande da empresa na feira de San Diego

Ótima notícia... Mas se você já vi Crysis funcionando em uma máquina de 10, 20 mil reais, sabe que os gráficos são simplesmente enlouquecedores de tão bons (não, não tenho uma dessas, infelizmente). De qualquer maneira, vamos ao que interessa: Afinal, por que um novo Crysis?

"O primeiro exigia uma certa dose de paciência com tanta furtividade. Desta vez resolvemos apostar na diversão", seguiu o demonstrador. Na missão que joguei o objetivo era escoltar um comboio de jipes até o final de uma estrada. Assumi a metralhadora montada na parte de trás do veículo e saí detonando o exército norte-coreano com gosto. É um festival de explosões - como no anterior, basta mirar direitinho dos tanques de gasolina dos outros carros para fazer a ilha arder.

"No primeiro Crysis tínhamos missões assim, mas neste as possibilidades são mais abrangentes. Se você estiver cansado de ir no carro basta descer e fazer o que estiver a fim. Siga a pé, suba em outro carro, vá de carona, tanto faz. Há muito, muito mais opções", informou o expositor.

- Mas e subir nas escavadeiras, posso?

"Siga adiante, tem inimigos ali..."

- Ok, ok, mas anter vou ali nas escavadeiras.

"Deixe as escavadeiras lá, os inimigos..."

- Por que você não está me deixando subir nas escavadeiras?

"Porque elas são apenas decorativas"

- Bom, nem tantas opções, então...

De qualquer maneira, todo o jogo foi desenvolvido não como uma continuação, mas como um complemento ao primeiro. Afinal, a trama deste ocorre paralelamente à do original, com quase a mesma duração, mas do outro lado da ilha do pacífico onde uma estranha ocorrência de origem alienígena foi observada. Sem a necessidade de continuar a história, a equipe de desenvolvimento pôde focar-se no que os jogadores, que agora comandam o Sargento "Psycho" Sykes, mais gostaram do primeiro. Através de enquetes, grupos de avaliação e comentários em fóruns, Crysis Warhead apostou, então, na pirotecnia.

"O que o pessoal mais gostou foi ver árvores caindo, tanques explodindo e granadas estourando", explica o demonstrador. "O uso dos poderes da armadura, como a superforça, também são mais necessários agora". E são mesmo. As breves fases que joguei tinham simplesmente o dobro de soldados que a primeira versão. Felizmente, havia também três vezes mais suprimento de munições e armas. Granadas, por exemplo, estavam por toda a parte e fazê-las chover sobre um pelotão inimigo é diversão pura, ainda que a inteligência artificial dos inimigos tenha sido aprimorada e eles estejam ainda mais difíceis de matar.

O modo multiplayer também sofreu alterações e haverá uma nova modalidade, ainda secreta. Mas as partidas online tiveram modificações em termos de performance e também devem rodar ainda melhor.

Só não dá pra entrar nas escavadeiras. Lembre-se disso quando você tiver o impulso de dirigir uma para cima dos vilões...

Fonte: www.omelete.com.br (Modificado)

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